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Ansiedade

  • Francine Volpi
  • 19 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de set. de 2022





Normalmente acontece assim: ocorre alguma situação de perigo, sentimos medo em uma primeira avaliação mais reativa e logo depois vem a elaboração do sentimento medo: a ansiedade. Tanto o medo quanto a ansiedade são sentimentos necessários a todos os seres humanos e na pré-história tinha como função a evolução da espécie.


O que acontece nos dias de hoje é que estamos cada vez mais inseridos em rotinas afogadas de atividades e com excesso de informação em todos os contextos, proporcionando um funcionamento muito ativo do cérebro. Com a quantidade de obrigações que nos rodeia estamos deixando de “ser” para nos tornar o “fazer”.


Pessoas tentam antecipar situações para dar conta do que pode estar por vir... ou não. E esse “e se” permeia a maioria dos pensamentos, distorcendo a realidade atual e trazendo uma visão mais pessimista de si mesmo, do mundo e do futuro. “E se acontecer”, “e se eu não der conta”, “e se não acontecer”.


Quando essa ansiedade se torna disfuncional, começamos a falar sobre Transtornos de Ansiedade e como lidamos com ela. Algumas pessoas levam essa situação até o extremo e acabam desenvolvendo muito sofrimento para si mesmo e possivelmente para as pessoas que o rodeiam, como a família e os amigos.


Outras desenvolvem válvulas de escape para poder continuar funcionando, aparentemente, sem maiores prejuízos e aqui falamos de desenvolvimento de compulsões: Compulsão Alimentar, Compulsão por Compras, Uso e/ou Abuso de Substâncias Químicas (lícitas e/ou ilícitas), Compulsão por Jogos, Compulsão por Trabalho, Compulsão por Atividade Física, e por aí vai.


Na ânsia de não querer ter um problema acabamos “fingindo” que ele não existe. Muitas vezes se trata de uma forma inconsciente, e é aí que precisamos nos atentar. Olhar para essa situação que traz sofrimento e tentar encará-la é a melhor forma de resolvê-la.

Como toda questão de Saúde Mental é necessário buscar por cuidados profissionais especializados, como um psicoterapeuta e um psiquiatra que o paciente desenvolva vínculo e é de extrema importância fazer o tratamento completo para que evite reincidências futuras.


O psiquiatra avaliará a necessidade ou não de um tratamento medicamentoso e o psicólogo trabalhará com o paciente em uma sessão colaborativa as interpretações que este faz da realidade em que vive, ajudando a identificar as situações que trazem sofrimento e a buscar meios mais eficazes e saudáveis de lidar com as situações que o rodeiam.


O autocuidado e autoestima são necessários para aumentar a qualidade de vida e para uma maior autoconsciência e consequentemente uma maior consciência que o indivíduo tem dele mesmo, do mundo e do futuro, flexibilizando estas perspectivas. Procure ajuda.


 
 
 

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